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Quando as redes sociais deixam de conectar e começam a adoecer

As redes sociais fazem parte da rotina de milhões de brasileiros. Elas divertem, informam e aproximam. Mas, quando usadas de forma excessiva, podem causar efei...

Quando as redes sociais deixam de conectar e começam a adoecer
Quando as redes sociais deixam de conectar e começam a adoecer (Foto: Reprodução)

As redes sociais fazem parte da rotina de milhões de brasileiros. Elas divertem, informam e aproximam. Mas, quando usadas de forma excessiva, podem causar efeitos contrários, como comparação constante, sensação de inadequação e dependência emocional. “As redes foram criadas para conectar pessoas, mas, se não houver equilíbrio, elas podem gerar justamente o oposto: isolamento, autocobrança e ansiedade”, alerta a Prof.ª Dr.ª Iara Giraldi, psicóloga e docente da área de saúde mental das Faculdades Pequeno Príncipe (FPP). Como identificar que o uso passou do limite? Segundo a especialista, alguns sinais merecem atenção: Sensação de ansiedade quando está longe do celular Comparação constante com outras pessoas Dificuldade de concentração em tarefas sem o uso do aparelho Sono prejudicado por uso noturno das redes Queda de autoestima após consumir determinados conteúdos “Quando o uso das redes começa a impactar o sono, o humor ou as relações presenciais, é hora de reavaliar os hábitos”, afirma Iara Giraldi. O algoritmo não é neutro Outro ponto importante é entender como as plataformas funcionam. “Os conteúdos são direcionados para manter o usuário conectado pelo máximo de tempo possível. Isso estimula nosso sistema de recompensa do cérebro, que pode gerar comportamentos repetitivos ou mesmo reforçar pensamentos negativos”, explica a professora. Como usar de forma mais saudável Especialistas indicamalgumas estratégias práticas: Definir horários específicos para uso Silenciar perfis que causam comparação ou incômodo Priorizar conteúdos educativos ou inspiradores Reservar momentos do dia totalmente offline “Não se trata de rejeitar os ganhos em tecnologia, mas de recuperarmos o controle sobre ela, de forma consciente”, resume Iara Giraldi. Este conteúdo é informativo e não substitui a orientação de um profissional de saúde. Gostou do conteúdo? As Faculdades Pequeno Príncipe têm cursos de saúde em todos os níveis, da graduação à especialização, sempre com foco em inovação e cuidado humano. Saiba mais